Temos visto, ano após ano, os números de casos de sarampo crescerem e, infelizmente neste ano o Brasil perdeu o selo de doença erradicada. Nos últimos meses o país passa por um surto e é importante saber o que é o sarampo e como se proteger.
O sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada por um Morbilivirus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.
Consequências do sarampo
O sarampo pode evoluir e levar graves complicações como em gestantes, por exemplo, pode provocar aborto ou parto prematuro. E pode levar a óbito, principalmente crianças menores de um ano.
Sintomas e tratamento
Os principais sintomas do sarampo são: manchas avermelhadas na pele que começam no rosto e progridem em direção aos pés, febre, tosse, mal-estar, perda de apetite e manchas brancas na parte interna da bochecha.
Não há um remédio específico para a doença – mais um motivo para não deixar de se vacinar. O paciente deve se manter sempre hidratado e bem alimentado, enquanto os médicos lidam com as consequências do quadro, como diarreia.
Prevenção é vacinação!
A única prevenção contra o sarampo é através da vacinação.
A vacina antissarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses: a primeira a partir do 12º mês de vida da criança e a segunda, entre os 15 e 24 meses, de acordo com a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunização).
Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.
Hoje, de acordo com dados do Ministério, o que mais preocupa é o baixo índice de cobertura vacinal no país: metade dos municípios (49%) do Brasil não alcançou a meta de vacinação contra o sarampo.